segunda-feira, 11 de abril de 2011

INSTITUTO DE APOIO À CRIANÇA

INSTITUTO DE APOIO À CRIANÇA
Dislexia

Dislexia é uma incapacidade específica de aprendizagem, de origem neurobiológica. É caracterizada por dificuldades na correção e/ou fluência na leitura de palavras e por baixa competência leitora e ortográfica. A ASPL recomenda a leitura do boletim InfoCEDI do Instituto de Apoio à Criança - Indocedi nº 32 - As crianças e a dislexia: http://www.iacrianca.pt/images/stories/pdfs/infocedi/infocedi_32_dislexia_.pdf.

Estas dificuldades resultam de um défice fonológico, inesperado, em relação às outras capacidades cognitivas e às condições educativas. Secundariamente podem surgir dificuldades de compreensão leitora, experiência de leitura reduzida que pode impedir o desenvolvimento do vocabulário e dos conhecimentos gerais».

Esta definição de dislexia, adotada em 2003 pela Associação Internacional de Dislexia (http://www.interdys.org/) é atualmente aceite pela grande maioria da comunidade científica.

As crianças com dislexia revelam muitas dificuldades em adquirir e desenvolver o mecanismo da leitura e da escrita. Apresentam uma leitura muito lenta, com diversas incorreções, erros e trocas de letras e sílabas, e dificuldades na compreensão da informação lida. A sua escrita surge com muitos erros ortográficos, as frases e os textos que escreve são confusos em termos de conteúdo, com pouca riqueza no vocabulário, podendo a qualidade da sua letra ser igualmente má e irregular.

Apesar destas dificuldades, as crianças disléxicas apresentam uma capacidade intelectual normal ou superior à média, podendo evidenciar capacidades acima da média em áreas que não dependam diretamente da leitura e escrita (arte, desporto, música, etc.)'.

Segundo o Portal da Dislexia (http://www.dislexia-pt.com/), a dislexia caracteriza-se por uma dificuldade na aprendizagem e automatização das competências de leitura e escrita, em crianças inteligentes, sendo a sua origem neurobiológica.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Ter ou Ser? Liberte-se de valores materiais

"Sentimo-nos obrigados a viver tensos, priorizando a quantidade de tudo: informações, dinheiro, etc. "Tempo é dinheiro", aprendemos a ouvir desde a nossa infância.

Acordamos a pensar na hora de dormir e dormimos a pensar no momento de acordar. Vivemos exaustos, exasperados, desanimados. A depressão tornou-se "coqueluche" da humanidade, a moda actual.

Corremos para não perdermos os compromissos, estamos sempre com a sensação de estarmos atrasados. Ao corrermos não vemos o que está à nossa volta. Corremos demais, comemos demais, falamos demais, pensamos depressa demais, queremos demais e vivemos menos, sentimos menos, amamos menos.

Não temos tempo, não queremos esforçar-nos muito, ou conseguimos tudo o que queremos sob o plano material e pensamos que somos afortunados, ou não conseguimos e vivemos uma vida de insatisfação sem nos apercebermos que estamos vivos, vitimizando-nos, lamuriando-nos e "arrastando-nos" pela vida fora, sem nos apercebermos da riqueza imensa que está ao nosso alcance, o nosso desenvolvimento como pessoas, o nosso aprefeiçoamento humano.
Valores como família, respeito, ajuda, partilha, amizade, sinceridade, humildade, disponibilidade, já não existem no nosso vocabulário, ou porque não nos foram transmitidos ou porque, simplesmente, achamos que não temos "lugar" para eles.
Procuramos desenfreadamente a felicidade associando-a a bens materiais. Colocamos a ênfase na riqueza exterior, nos bens que apresentamos e ostentamos e que procuramos que marquem a nossa posição de superioridade.
Tendemos a fundamentar as nossas atitudes em crenças que nos afastam da natureza do ser humano e nos impelem para uma permanente situação de guerrilha com tudo e com todos, onde alguém terá de sair vencedor e dominar tudo e todos se quiser ser feliz.
Compramos besn materiais ao invés de investirmos no nosso crescimento pessoal. Tão diferente seria se percebêssemos a valorizarmo-nos mais a nós e aos outros. O tempo passa e nem nos apercebemos do potencial fantástico que temos em mãos: A verdadeira essência do nosso Eu! Só com ela e através dela podemos investir em valores efémeros que nos diferenciam dos demais e contribuem para o nosso crescimento, bem-estar e plenitude: a família, o amor, a amizade, a persistência, o respeito, a humildade, a sinceridade, a partilha e a solidariedade."
Por Teresa Sousa* Psicóloga/ Consultora/ Formadora na Área Comportamental e de Recursos Humanos. In Revista Zen Dezembro 2009

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Workshop de Melhoria Contínua - Adultos com Adelino Cunha

Os Encontros de Melhoria Contínua do Clube I Have the Power são encontros periódicos na área da melhoria contínua rumo à Excelência Pessoal, onde todos aprendem e praticam, mensalmente, como melhorar.

TEMA: Transformação das Emoções
Local: Hotel Tivoli ****
Rua João Machado, 4/5
3000-226 Coimbra, Portugal
GPS: N 40º 12' 51,13'' , W 8º 25' 59,24''

Data: 30 de Novembro

Programa
21h30- 23h30 - Palestra com ADELINO CUNHA + Workshop
Preço – 20€/ pessoa

Mais de 20000 Pessoas já escutaram e aprenderam com Adelino Cunha, em vários países.
7000 Pessoas escutaram-no no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, em 2008.
Clientes de vários países, em videoconferência ou presencialmente, pagam-lhe sessões individuais de Coaching para poderem melhorar a sua vida pessoal e profissional.
Agora chegou a sua vez, de poder aprender, directamente, o que fazer para começar um novo rumo na sua vida e se colocar ao nível dos melhores.
Autor de 3 livros sobre como Triunfar, criador do maior programa áudio de formação contínua em Excelência Pessoal, em português, orador motivacional e Coach de Treinadores de Futebol da 1ª Liga, jogadores, empresários, estudantes e jovens.

INSCREVA-SE E PARTICIPE. VAI ADORAR CONHECER PESSOAS FANTÁSTICAS QUE SE INTERESSAM PELA EXCELÊNCIA PESSOAL E PELA SUA MELHORIA CONTÍNUA!
Inscrições:
Mails: info@educoach.pt / sofiaribeiroeducoach@gmail.com
Telefones: 239723071 / 9689202230
Site: www.ihavethepower.net

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Empresas perdem mil milhões por ano devido a conflitos

Minam a produtividade, estragam o ambiente laboral e desmotivam trabalhadores. Os conflitos internos custam, pelo menos, mil milhões de euros por ano às empresas, o mesmo que foi investido na construção da Ponte Vasco da Gama.
Segundo as contas feitas pela consultora Convirgente, especializada na gestão e resolução de conflitos, em média os portugueses gastam 1,58 horas por semana a ouvir os desabafos dos colegas, a discutir ou a intervir como mediadores numa discussão. Ao final de um ano, perdem-se 270 milhões de horas de trabalho.
As conclusões do estudo, feito com base nas respostas de 933 pessoas inquiridas pela Netsonda no início deste mês, mostram ainda que 15 por cento dos conflitos nunca são resolvidos. E 27 por cento dos trabalhadores que são confrontados com problemas de forma frequente admitem estar "emocionalmente esgotados e insatisfeitos no trabalho", logo, "improdutivos".
François Bogacz, presidente executivo da empresa e ex-quadro da Microsoft, acredita que os resultados pecam por defeito, nomeadamente, porque no cálculo do número de horas gastas não foram consideradas as respostas dos 39 por cento de inquiridos que dedicam menos de uma hora por semana a discutir. Ou seja, as empresas gastarão mais do que mil milhões de euros por ano com os conflitos internos.
Portugal não está mal posicionado no retrato global: despende menos tempo com discussões do que o Reino Unido, a França ou a Alemanha, onde cada trabalhador dedica mais de três horas semanais a confrontar colegas ou chefes. Ainda assim, François Bogacz diz que esta é uma conclusão optimista. "Estaremos mais ao nível do Reino Unido e França", garante o responsável pela Convirgente, que hoje promove um debate sobre o tema na Universidade Católica.
Não há empresa que escape ao confronto entre trabalhadores. E tudo é fonte de problemas. Da incompatibilidade de personalidades (o factor mais apontado) ao choque de valores (motivo de conflito para 17 por cento dos inquiridos). Mais do que a média internacional, os trabalhadores entram em confronto porque há uma indefinição incorrecta de responsabilidades, porque há muito trabalho para escassos recursos humanos, devido ao stress ou por falta de honestidade e frontalidade. "No resto do mundo, a visão do conflito não é tão emocional", analisa François Bogacz.
Apesar de ser visto quase sempre como "negativo e doloroso", o confronto nas empresas tem poucas consequências negativas. Os portugueses preferem não insultar ou fazer ataques pessoais, apresentar a demissão ou faltar ao trabalho. "O abandono da empresa ou o despedimento, consequências que só podem resultar de um conflito aberto, são menos frequentes do que nos outros países", aponta o estudo. Há mais impactos na concretização de projectos - 17 por cento admitem não ter cumprido uma determinada tarefa devido a conflitos - e na mudança de pessoas entre departamentos ou direcções.O impacto emocional é considerável.
Os conflitos nas empresas provocam desmotivação, frustação, stresse nervosismo para a maior parte dos trabalhadores.
Em países como a Alemanha, Irlanda, Estados Unidos ou França, a discussão também é encarada como uma oportunidade de afirmação, ou mesmo algo que "apimenta"a vida profissional.As consequências também podem ser positivas. A maioria dos trabalhadores portugueses diz que, com a resolução do problema, há uma melhoria das relações de trabalho (29 por cento).
Ainda assim, 24 por cento referem que "nunca houve consequências positivas"."Em geral, o conflito não é enfrentado e há um risco elevado de repetição. As pessoas têm dificuldade em exprimir as emoções no trabalho, fruto de uma escola de gestão que foi prática durante muito tempo", diz Bogacz

terça-feira, 13 de outubro de 2009

PIB vs FIB - Imagine um mundo cuja economia fosse medida pela felicidade dos seus cidadãos


Como pode dizer-se que a economia vai bem ainda que o povo vá mal?

Nicolas Sarkozy, o presidente francês, encomendou a Joseph Stiglitz, prémio Nobel da Economia, um estudo sobre um novo indicador que tenha em conta o bem-estar e a felicidade para, eventualmente, substituir o PIB (Produto Interno Bruto). Considerar apenas a produção de bens e serviços no cálculo da riqueza de um país, como acontece com o PIB condiciona os comportamentos político, social e individual.

Joseph Stigliz, o indiano Amartya Sen - criador do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), utilizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - e Jean-Paul Fitoussi, presidente do Observatório Francês de Conjuntura Econômica, defendem uma idéia simples: integrar indicadores sociais como bem-estar e a qualidade de vida no cálculo da riqueza das nações. "O PIB não está errado", diz Stiglitz, "mas é utilizado de forma errada". No cálculo actual do PIB, mede-se uma série de variáveis que não geram bem-estar. Para deixar claro o conceito, Stiglitz dá como exemplo o facto de que “os congestionamentos de trânsito podem aumentar o PIB, já que elevam o consumo de gasolina, mas não o bem-estar das pessoas, que se sentem entediadas sempre que são obrigadas a ficar paradas no trânsito”.

É preciso colocar o indivíduo no centro de qualquer análise. Se um líder político não conhece a situação real de sua população, ele é como um piloto sem bússola, e as medidas que ele toma podem ter o efeito contrário ao desejado. As estatísticas devem valorizar os investimentos em sectores como saúde, educação, segurança ou transporte através de um novo prisma. Actualmente, eles são contabilizados a partir do número de médicos, professores ou policiais contratados, e não do bem-estar proporcionado à população. O objectivo é destacar políticas públicas eficientes e não o gasto global. Stiglitz lembra que os Estados Unidos gastam 15% do PIB com saúde, um recorde mundial, mas que 45% dos americanos não têm nenhuma segurança social.

Com relação à qualidade de vida, não se deve limitá-la à contabilidade da dimensão material da riqueza; deve-se também medir as relações sociais, as férias, o tempo livre, o contexto político, a insegurança, que servirão para calcular a satisfação de cada indivíduo. Os recursos económicos não são tudo o que importa na vida das pessoas. A riqueza por si só não nos traz necessariamente bem-estar e é só umas das muitas variáveis a ter em conta na equação da felicidade.

Um país onde a felicidade vem antes da riqueza não é fácil de encontrar. Mas o Butão nunca encontrou indicador mais adequado aos seus valores e aspirações que medir a felicidade dos 200 mil habitantes. O conceito nasceu no país, mas o país que lidera o top dos mais felizes do mundo é a Islândia, seguida pela Dinamarca e Colômbia.

Parece que estamos perante uma mudança de paradigma...Bem-Haja!!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Workshop de Melhoria Contínua – Adultos Com Adelino Cunha em Coimbra

Os Encontros de Melhoria Contínua do Clube I Have the Power são encontros periódicos na área da melhoria contínua rumo à Excelência Pessoal, onde todos aprendem e praticam, mensalmente, como melhorar.

TEMA: COMO DESCOBRIR O QUE É APAIXONANTE PARA A SUA VIDA
Local: Hotel Tivoli Coimbra ****
Rua João Machado, 4/53000-226 Coimbra, Portugal
Data: 13 de Outubro
Programa: 21h00 - 23h00 - Palestra com ADELINO CUNHA + Workshop
Preço - 20€/pessoa

Mais de 20000 Pessoas já escutaram e aprenderam com Adelino Cunha, em vários países.7000 Pessoas escutaram-no no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, em 2008. Clientes de vários países, em videoconferência ou presencialmente, pagam-lhe sessões individuais de Coaching para poderem melhorar a sua vida pessoal e profissional. Agora chegou a sua vez, de poder aprender, directamente, o que fazer para começar um novo rumo na sua vida e se colocar ao nível dos melhores.Autor de 3 livros sobre como Triunfar, criador do maior programa áudio de formação contínua em Excelência Pessoal, em português, orador motivacional e Coach de Treinadores de Futebol da 1ª Liga, jogadores, empresários, estudantes e jovens.
INSCREVA-SE E PARTICIPE. VAI ADORAR CONHECER PESSOAS FANTÁSTICAS QUE SE INTERESSAM PELA EXCELÊNCIA PESSOAL E PELA SUA MELHORIA CONTÍNUA!

Inscrições: sofiaribeiroeducoach@gmail.com Telemóvel:968920230
www.ihavethepower.net

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Novas regras de Educação Especial criticadas

O professor catedrático e especialista em Educação Especial Miranda Correia critica a nova forma de sinalizar estudantes com necessidades educativas especiais (NEE), considerando que exclui milhares de alunos que, no seu entender, deveriam ter aquele tipo de apoio. Entrou em vigor o ano passado o decreto-lei que reformou a Educação Especial em Portugal e definiu que os alunos com NEE passassem a ser sinalizados através da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), um sistema de classificação da Organização Mundial de Saúde que descreve, avalia e mede a saúde e o nível de incapacidade de uma pessoa. Para o docente da Universidade do Minho e responsável pelo Instituto de Estudos da Criança, este diploma, "desrespeita totalmente os direitos da maioria dos alunos com NEE significativas"